Ezute Participa da Expo Naval 2018, no Chile
Fundação apresentará sua participação no Mansup, Prosub e SisGAAz
A Fundação Ezute vai participar da Expo Naval 2018, que será realizada de 4 a 7 de dezembro, no Chile, e durante o evento apresentará sua participação nos projetos da Marinha do Brasil: Mansup, Prosub e SisGAAz. A diretora para o Mercado de Defesa & Espacial da Ezute, Andrea Hemerly, estará presente no estande do Brasil, que é organizado pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) e pelo Ministério da Defesa.
A Expo Naval 2018 acontece na Base Aeronaval Concón, na região de Valparaíso, e é principal feira de defesa naval da América Latina, com a participação de quase uma centena de delegações navais e de mais de 160 expositores, que apresentarão tecnologias, equipamentos, produtos, desenvolvimento e integração de sistemas para o segmento naval, objetivando ampliar sua presença no exterior.
Dos projetos que serão apresentados pela Ezute, a Fundação executa o projeto de gestão integrada que articula e supervisiona o processo de desenvolvimento de um Míssil Antinavio Nacional de Superfície (Mansup), através do trabalho de diferentes fornecedores e das três empresas contratadas para desenvolver a tecnologia desse míssil inteligente, de desempenho similar ao do Exocet MM40‑B1 e que venha a ser seu sucedâneo. O Mansup encontra-se no final do desenvolvimento, tendo já sido realizado pela Marinha do Brasil, em novembro, o lançamento do primeiro protótipo, com pleno êxito. Os demais protótipos serão lançados em fevereiro e em maio de 2019.
A Ezute foi encarregada, também, do processo de nacionalização do sistema de combate que opera e controla os armamentos de quatro submarinos convencionais e um de propulsão nuclear que o Brasil adquiriu da França e que integram o projeto Prosub. Numa primeira fase, nove engenheiros da Fundação foram deslocados à França para o trabalho de absorção e domínio do software embarcado nos submarinos e, na sequência, o grupo passou a funcionar como núcleo da equipe multidisciplinar que desenvolve e atualiza o sistema, em coordenação com engenheiros da Marinha.
O Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) tem a missão de monitorar as águas jurisdicionais brasileiras e as áreas internacionais de responsabilidade do país para realização de operações de socorro e salvamento, e nele a Fundação atua como Consultora Técnica da Marinha do Brasil em um Sistema de Defesa que proverá mobilidade estratégica e pronta resposta no caso de ameaça, emergência, desastre ambiental, agressão ou ilegalidade.