Ezute participa do Smart City Business Brazil Congress 2022 e propõe debate sobre desastres naturais na região Norte do país

A Fundação Ezute, representada pela consultora de negócios Jocirene Chagas, participou de um dos eventos mais importantes sobre Cidades Inteligentes da América Latina – o Smart City Business Brazil Congress & Expo 2022, do Instituto Smart City Business America (SCBA), realizado em São Paulo.

O evento é considerado de extrema importância, já que possibilita o debate sobre como a tecnologia pode contribuir para a criação de cidades inteligentes em áreas fundamentais para o bem-estar da sociedade, como educação, segurança, meio ambiente.

“O Smart City Business Brazil sai um pouco do conceito básico de cidades inteligentes sobre iluminação, vigilância e conectividade para tratar de como a tecnologia pode mudar e melhorar a vida das pessoas”, afirma Jocirene que foi uma das palestrantes do painel sobre “Meio ambiente e desastres naturais, até onde a tecnologia pode salvar vidas”.

O tema do Painel é um dos mais abordados nos últimos tempos, devido a acontecimentos graves, como a queda da barragem em Brumadinho, Minas Gerais, e a mais recente tragédia com as enchentes e desmoronamentos de terra em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

“São inúmeros os casos de desastres naturais em todo o Brasil, mas especificamente para a nossa apresentação consideramos uma região da qual muito se fala, mas cuja população, historicamente, continua desassistida – a região Amazônica, no Norte do país”, explica Jocirene.

Ela conta que é na região Norte que acontece, todos os anos, por exemplo, as cheias provocadas pelo degelo nos Andes, o que causa a subida dos rios, dentre eles o Rio Amazonas, o mais volumoso do mundo.

“O nosso objetivo foi debater a aplicabilidade das tecnologias, ou seja, o retorno para a nossa sociedade da implantação de soluções, porque muito se fala dessa região, mas pouco se vê sobre uma real mobilização para minimizar impactos. A cota do rio chega a ultrapassar 30 metros, e com isso, ele inunda cidades completamente e são inúmeros os impactos tanto nas cidades grandes, como no interior e para toda a comunidade ribeirinha”, diz.

No painel do qual participou, Jocirene gerou, então, a seguinte reflexão “Já possuímos tecnologias que identificam e alertam para as cheias que irão acontecer. Mas o que pode ser feito por parte dos Governos e da iniciativa privada, usando tecnologia, para dar assistência a essas pessoas, em caso de acidentes?”

Para a Ezute esta foi uma grande oportunidade de levar e adquirir conhecimento, já que a organização vem acumulando experiência há 25 anos na área de Cidades Inteligentes, com cases de sucesso em projetos de meio ambiente, recursos hídricos, saúde, saneamento, iluminação pública, mobilidade urbana e segurança pública.

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