Fundação Ezute Participa de Seminário de Defesa em Brasília
O presidente da Fundação Ezute, Tarcísio Takashi Muta, foi um dos palestrantes do seminário “Os Projetos Estratégicos das Forças Armadas: contribuição ao Desenvolvimento Nacional”, que ocorreu no dia 6 de maio, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Promovido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – CREDEN, o seminário foi proposto pela presidente da Subcomissão de Assuntos Estratégicos da Câmara dos Deputados, deputada Perpétua Almeida, e pelo deputado Carlos Zarattini, Presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional, para dar continuidade ao debate no Congresso Nacional sobre os assuntos que envolvem investimentos e projetos em defesa no País.
O evento contou com a participação do ministro da Defesa, Celso Amorim, do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi; do chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Carlos Augusto de Sousa, representando o comandante da Marinha; dos comandantes do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito; além do secretário-geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso. Além das autoridades citadas, o encontro teve ainda a presença do presidente da CREDEN, deputado Eduardo Barbosa, de parlamentares, autoridades civis e militares, acadêmicos, representantes da sociedade civil e empresários do setor.
Um dos integrantes da Mesa 4, que trouxe como tema de debate “A Defesa dos Mares”’, Takashi falou sobre o projeto SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), informando que ele está lançado no mercado e aguardando propostas dos interessados.
Em sua apresentação, o executivo deu ênfase aos desafios a ultrapassar para a viabilização de mais esse grande projeto estruturante, e da importância para o prosseguimento do círculo virtuoso que a END (Estratégia Nacional de Defesa) está permitindo à Defesa, com o fortalecimento e a organização da BID (Base Industrial de Defesa) em torno da ABIMDE, com a execução de importantes projetos estruturantes, e com o envolvimento dos grandes grupos nacionais. “Os projetos em execução pela BID comprovam a capacidade instalada e competente na execução, e os grandes desafios são o contingenciamento, novamente, e a necessidade de aumentar a participação percentual do orçamento da Defesa em termos de PIB nacional. Precisamos trabalhar para equilibrar melhor essa incoerência, entre orçamento disponibilizado e decisões tomadas pelo Estado Brasileiro que estão caracterizados na END. O Brasil é um país grande, que ganhou importância como sétima economia mundial, mas ainda complexo, e que encontra por meio da END sua oportunidade para fortalecer a presença no campo da tecnologia, de maior valor agregado e de empregabilidade superior, e que precisa escolher este caminho para o seu desenvolvimento para deixar de ser apenas um produtor de commodities”. Também mencionou a crítica situação das empresas da área espacial, especialmente as pequenas, por falta de continuidade de contratos, que penalizarão os projetos Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e SisGAAz, que necessitam de meios satelitais.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ezute